sábado, 26 de dezembro de 2009

Ode à Família

A minha família merece ser festejada, apoiada, promovida, acarinhada todo o ano, como estrutura que constitui a base da minha vida.


Eu amo os meus pais, irmãos, avós, tios, primos! No Natal temos sempre o hábito de nos reunirmos todos, e é sempre tão bom! Somos imensoooos... paira sempre muita alegria no ar.

Foi na família e com a família, que aprendi a comer, a chorar, sorrir, a amar, a “ser”; que aprendi a gatinhar, a falar, a andar, a brincar; que aprendi a relacionar-me, isto é, a “criar laços” uns com os outros, mesmo descobrindo que os outros são diferentes de mim; que aprendi a crescer em todas as dimensões; que aprendi a distinguir o bem e o mal; que aprendi a ouvir “sim” e ouvir “não”; que aprendi a ajudar os pais, os avós, os outros; que aprendi a realizar pequenas tarefas rotineiras; que aprendi a conviver com a renúncia, o sacrifício, o trabalho; que aprendi a levantar-me cedo, vestir-me e comer rapidamente, sair de casa; que aprendi a chegar a casa e ver os pais exaustos de mais um dia de trabalho e canseiras, mas com disponibilidade para escutar; que aprendi a partilhar as alegrias e tristezas de cada dia; que aprendi a ouvir regras, conselhos, “ralhetes”; que aprendi a gerir os conflitos internos (e externos); que aprendi a gerir as nossas “mesadas”; que aprendi a ser progressivamente autónoma e responsável;

Hoje agradeço a família que tenho!

E relembro muitas crianças que aprendem, desde cedo, a sentir o rosto deprimente da mãe, os berros do pai, a assistir a zangas permanentes, a serem mal alimentados, a ficarem depositados numa creche ou numa escola, a sentirem que os pais não têm tempo para elas (quando, afinal, não pediram para nascer), a ficarem fechados na rua, entregues a elas mesmas, a sentirem-se órfãs de pais vivos, a sentirem-se “não amados”, a sentirem-se a mais nesta vida.

Mas também é na família que tantas crianças aprendem a ser o alvo permanente de todas as atenções, a ter sempre alguém que faça as coisas por elas e a dar-lhes muitas coisas para se entreterem, a ficarem, desde tenra idade, com muitas actividades e com o tempo muito preenchido para serem muito cultos, a só ouvirem a palavra “sim”, a fazerem o que lhes apetece, a terem os pais com a grande preocupação de as libertar das preocupações, a ver o pai separado da mãe, a conviver com outros “pais”, outras “mães” e outros “irmãos”, a passar fins-de-semana e férias, ora com uns, ora com outros...


A família é a base de tudo... e também eu reconheço que tantas e tantas desvalorizo isto!

Vá, tirem um! Hoje estou generosa :-)

4 comentários:

Mucha disse...

A Familia sim, È muito importante para o crescimento de um novo ser..

Anônimo disse...

Concordo plenamente...

Sem a maravilhosa família que temos nada seria assim tão bom!

Adorei o dia de Natal com a família toda reunida... :D

Bjs* da prima que gosta muito de ti!!!

Joana

Ritinh@ disse...

Oi Marco..
é a base, a base de tudo!
E tantas vezes, nesta idade esquecemo-nos disso e desvalorizamos aqueles que nos são tudo!

Ritinh@ disse...

Priminha Joana :-)

Estou a gostar tanto do livro que me ofereceste! É mesmo bonito! Está a ensinar-me a ver algumas coisas com um olhar mais profundo e belo...

Assim que acabe de o ler, empresto-te.. mas olha que posso demorar! Tenho tantos livros em lista de espera, à espera de serem devolvidos aos donos :P

A nossa família é mesmo maravilhosa.. Eu também gostei muito! Admiro muito a nossa família, em especial alguns membros que dela fazem parte: o Avô Luís e a Avó Arminda! Ambos são muito especiais..

Beijinho grande para ti*
Ouvi dizer que vai haver grande festa dia 1 de Janeiro! xD
Estou convidada para os 18? :P