domingo, 30 de novembro de 2008

Emocoes...

Bem.. que turbilhão de emoções!!

Queria ter escrito este texto antes, acerca de tantas coisas que tem acontecido, de tantas palavras que dizem muitas coisas, de tantos olhares que podem valer mais do que mil palavras, de momentos que nos fazem esquecer que existe o mundo lá fora, pessoas cujos gestos parecem sinais guiando-nos pelo caminho, cujos toques parecem estremecer o nosso coração, em que certos detalhes nos dão a certeza de serem pessoas especiais. Pessoa que deixam lembranças para todo o sempre…

Em primeiro lugar, o meu contentamento em relação ao teatro “O Sentido da Vida”. Obrigada por terem aceitado o grande desafio de a representar para a comunidade escolar… Tantas coisas que ficam por dizer… Tantas emoções que ficam por transmitir… (“Apenas um beijinho” ahah)

Em segundo lugar, uma nota de boas-vindas aos novos leitores do Blog… parece que vários curiosos =D me encontraram na blogosfera! Desde já, voltem sempre!

Em terceiro lugar, um beijinho para um novo “leitor” muito especial: CAPEL! Aguardo ansiosamente novas e bela palavras! Obrigada pelos belos poemas!

Em quarto lugar, menciono a maravilhosa aula… Aquela aula, e não uma aula… Aquela pessoa, e não uma pessoa… Aqueles debates, e não um debate… Aqueles sorrisos, e não um sorriso… E tantas outras coisas… “Sei em quem acreditei” e a "coincidencia" da uniao pelo cantico entoado no mesmo dia... minutos depois!

Em quinto lugar, não poderia deixar passar a Noite de Oração de Taize, organizada pelos jovens, em S.Mamede, na passada sexta-feira! A chama jamais se apagara! Momentos de eternidade…

E, uma frase neste momento, importantíssima… “TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu; Porquanto há uma hora certa e também uma maneira certa de agir para cada situação” (Eclesiastes 3:1 e 8:6)
E ainda havia tantas outras grandes coisas para falar... mas que ficam para a proxima..pelo adiantado das horas...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

fala(r) diferente...

"Foi há muitos anos que começámos a falar. Aprendi a concentrar-me em sentir para ouvir esse tom baixinho, doce.

Um dia perguntaram-me como eram as nossas conversas. Disse que não falávamos… Eu tentava, mas adormecias-me primeiro. Durante anos que achei que me seguias… olhava para trás e podia jurar que aqueles passos não eram só meus. Depois deixaste-me perceber que afinal caminhavas primeiro… e todo o caminho era nosso.

Com o tempo teimei que queria falar… que me ouvisses melhor. E acredito que até tenhamos sido capazes.

Ontem, mais uma vez, nenhum de nós dormiu… mas parece que só eu falei. Diluí tudo no nosso silêncio diferente… Não consegui segurar uma só palavra nossa. Esgotei-me nelas… e no medo deste rezar simples. Já não sei mais que dizer…

Ensina-me a falar mais ao Teu jeito… fala agora Tu, por favor."


Porque o prometido foi devido... um sorriso sincero de retribuicao...

Foi muito importante para mim =D

A Graça das Cores =)

Depois, do acontecimento de sexta-feira (em que bloqueei completamente numa prova de Matematica, devido ao cansaco, cansadissimo, issimo, issimo....) nao poderia de qualquer maneira, deixar de escrever um texto dedicado a uma GRANDE pessoa... Quando for grande (se algum dia chegar la!), quero ser como ELA!

“Chegava como uma iluminação. A palavra que trazia era sempre um desafio que, em vez de respostas, explodia em interrogações e novos caminhos. O mundo de que ela falava era diferente daquele que eu olhava. Conheci dessa forma a distinção entre olhar e ver, compreendo quanto nos escapa ao ficarmos pela superfície das coisas. Pela sua mão, a vida tornou-se poliédrica e sem verdades absolutas. Com a única certeza de que a indiferença cavalga a alma como um deserto.
Tudo nela era surpresa e reinício: quando julgávamos ter encontrado um caminho, trazia-nos novas inquietações que obrigavam a retomar passos e outros passos. Trazia-nos também outras vozes, outros pensamentos, um mundo redondo que não era apenas uma fatia servindo a minoria para explicar tudo o resto.
De tudo isto ela nos falava em incisivas palavras que corriam em nos como rio alagando a terra seca. As vezes, a água ficava a tona dos pensamentos e só muito lentamente nos envolvia.
E quando não sei o caminho, penso nela, e acho que ele surgira debaixo dos meus passos desde que a inquietação nunca se esgote."


Agradeço todas as cores que usa.... e usou naquele momento um pouco sem cor....

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Nada...

Deus, sendo o criador de tudo a partir do nada, e também o autor não apenas de tudo aquilo que existe no tempo, mas também do próprio tempo. Deus, enquanto Criador, esta acima da coisa criada e portanto, neste caso, o tempo e eterno. Mas, o que e o tempo? Certamente a realidade do tempo não e nada permanente. O passado e passado porque já não existe, o futuro e futuro porque ainda não existe; e se o presente fosse sempre presente e não se transformasse sempre em passado, não haveria tempo, mas sim eternidade. Apesar deste fluir continuo do tempo, o homem consegue medi-lo e por isso pode falar-se de um tempo curto ou longo, de um passado ou de um futuro. Segundo Agostinho, e na alma, ou seja na mente, que mede o tempo. Não se pode certamente medir o passado que já não existe, ou o futuro, que ainda não é; mas o homem conserva a memoria do passado e mantém-se a espera do futuro. O presente, por seu lado, pelo próprio facto de o ser, carece de duração e num instante o momento presente converte-se em passado, persistindo na alma a atenção pelas coisas que foram fugazmente presentes.
Pensamentos de Santo Agostinho

Bem Vs Mal

Bem, nao poderia deixar passar este "grande" dia, sem colocar o seguinte texto...
Cansada de repetir que "Nada acontece por acaso", tive um dia cheio de grandes coincidencias =D (como se tivessem sido coincidencias!)
Depois de uma daquelas maravilhosas aula (que toda a gente deveria e gostaria de ter!), e de uma hora de almoco em que continuei a pensar nos assuntos falados em aula, apareceu-me uma amiga com um livro que eu ja tinha anteriormente lido, e que ela tem que ler para a disciplina de Filosofia. Falo-lhe brevemente acerca do livro, abro numa pagina "ao acaso", e leio o paragrafo do meio! Claro que fiquei estupefacta, quando me deparo automaticamente com as palavras "bem" e "mal" (o tal tema que nao me largava)! Devorei aquele paragrafo, com o entusiasmo proprio de quem procura chegar a "VERDADE" (como se esta fosse possivel de alcancar, atraves de um paragrafo =D)!
Escusado sera dizer, que o tema continuou o dia todo a pairar...
Quando acabei as aulas, acompanhei uma amiga ate a Biblioteca Municipal, e decidi ficar la algum tempo... Como que por instinto, dirigi-me a prateleira de Filosofia/Religiao e requisitei tres livros, que me pareciam falar sobre o tema sobre a qual eu tanto queria ficar "esclarecida"...
Ainda mais escusado sera dizer, que depois de ter estado na biblioteca ja "gastei" horas a pensar sobre o assunto... E so nao continuo porque o "mundo" chama-me!
Em baixo, o texto de uma parte da reflexao...

Deus nao quis o mal moral em nenhum sentido, mas apenas o permitiu devido a um bem maior que aquele que se poderia alcancar impedindo-o, ou seja, nao tornando o homem livre.
Embora Deus nao quisesse o mal fisico enquanto tal, pode dizer-se que quis determinados males fisicos em proveito da perfeicao do universo.
Deus é o Ser e Bem Supremo. Se Deus é o bem, e o mal é o seu contrario e se Deus é o ser, o contrario do ser é o nao-ser, como tal, é impossivel que exista alguma coisa contraria a Deus, porque qualquer contrario seria um nao-ser. Deste modo, o mal nao é uma entidade, é simplesmente, ao ser uma privacao do bem, uma privacao do ser.
"O mal é aquilo que renuncia A essencia e tende para o nao-ser (...). Tende a fazer aquilo que é cessar de ser."
Ou seja, quem se ve privado de todo o bem, nada é, e se é algo, é porque é bom. O mal nao pode ser uma substancia, pois se o fosse, seria boa.
"o bem que existe em mim é obra Tua, um dom Teu, e o mal que ha em mim é o meu pecado" Santo Agostinho
Na expectativa de novas opinioes,
com um beijinho
Ana Rita

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Atir Coragem Oirobil

Este texto nao foi escrito por mim, mas poderia ter sido... Neste momento, repito-o palavra a palavra, e passo um traço por cima do que realmente escrevi "Omenare"! Este, e o novo sentido dado ao meu antigo texto "Omenare" (e que sentido!), um novo olhar sobre as minhas palavras (e que olhar!)...
O autor deste texto e um Anjo, que me vai trazendo rumores quase silenciosos que do mar saiem...

"O meu coração bate... consigo sentir o seu bater no meu peito... é muito forte.
Poderia ser uma tristeza sorrateira, mas é algo que é difícil de descrever... parece esperança, alegria.
Sinto uma enorme vontade de chorar... “e as palavras saem de repente, como quem quer freneticamente” recomeçar.
Este sentimento de esperança leva a que dos meus olhos caem lágrimas sem fim.

Choro de alegria...
Choro mesmo que “os olhos doem de outros dias”.
Choro “porque me sinto”.
Choro porque a alegria também chora.
Choro porque posso chorar.

Posso escolher as palavras.
Posso escrever recomeçar porque agora, como nunca, desejei tanto recomeçar.
Posso escrever recomeçar porque me sinto.
Posso escrever recomeçar porque noutros olhos estaria o acreditar.

Posso e quero... recomeçar (?!).

O coração fica pacificado e a minha alma se alegra com os pontos finais que nas minhas frases são colocados pela mão de Deus, antes frases soluçadas no silêncio. Perguntas sempre vão existir, triste o dia em que nada mais tiver a questionar ou a despertar surpresa na minha vida... graças dou pelas respostas, mesmo poucas, a essas minhas interrogações.
O silêncio e a paz de Deus instalam-se em mim... o desejo de recomeçar leva a que cresça em mim a serenidade necessária para continuar a caminhar. Recupero as forças... ressurge O sinal do outro lado antes perdido, naquela manhã e naquela noite... agora estão diferentes, têm um novo brilho, há o sol, a lua e as estrelas... O sinal regressou. Já O consigo ver com melhor nitidez... Há esperança... não só desejo recomeçar, como quero e nada me irá demover... quero e vou recomeçar confiante de que nunca caminho só.

Acredito que o tempo recupere as palavras perdidas, a pontuação, o sentido do meu agora, do meu amanhã... com Aquele que me conforta sei que sempre vou caminhar e conseguir...

Por isso também “adopto” o nome do meio ...Coragem!

Atir Coragem Oirobil"

sábado, 1 de novembro de 2008

Ate...!


O caminho e longo, mas nao desistam....

Como te disse hoje (sorrindo, mas contendo as lagrimas!), as Rita's sao "Fortes"!

Tudo ira acabar bem...

Quando o tombo é grande e o medo de sonhar tão alto é enorme, lá está a Fé, que sempre cautelosa, não cai e alimenta a vontade de mais um sonho e a coragem de lutar
até ao fim.
Morrer com dignidade E ainda uma parte da vida e nao se realiza se simplesmente for suprimida.

Omenare...


Foi exactamente agora que o meu coração começou a bater mais forte. Não, não é qualquer tipo de alegria sorrateira. É a tristeza escancarada. Mas não posso chorar… e as palavras saem de repente, como quem quer freneticamente escrever fim.

Não posso chorar. Não posso chorar porque os olhos doem de outros dias. Não posso chorar porque (não) sinto. Não posso chorar porque noutros olhos estaria a exagerar. Não posso chorar porque a dor já não se chora. Não posso chorar porque não posso chorar. Mas as palavras não escolhem. Não posso escrever fim porque até agora não lutei assim. Não posso escrever fim porque (não) sinto. Não posso escrever fim porque noutros olhos estaria a exagerar.

Não posso ou não quero… desistir (?!).

E o coração não acalma e a alma já chora e os pontos finais caem em cima das frases soluçadas no silêncio. E as perguntas não param e as respostas não falam e a única resposta não existe. O silêncio instalou-se, o desconforto grita e a mão treme e pede calma. Acabam-se as forças e o tempo, o tempo das forças e a força do tempo. Já não há sinal de um outro lado, daquela manhã diferente depois da noite tão igual. Já não há sinal… Mas ainda há esperança que não devia haver. Ainda há tempo eternizado nas recordações do coração.

Pode o tempo roubar-me as palavras, a pontuação, as lágrimas e a esperança, mas as recordações não.


Talvez devesse, mas não deixo.