sábado, 30 de maio de 2009

Talvez um dia... eu parta este copo..!

"Os seus olhos começaram a brilhar. Sabia que ele estava a vencer todas aquelas barreiras.
Então, soltei uma das mãos, peguei num copo e coloquei-o na borda da mesa.

- Vai cair - disse ele.
- Exacto. Quero que tu o derrubes.
- Partir um copo?

Sim, partir um copo. Um gesto aparentemente simples, mas que envolvia pavores que nunca chegaremos a perceber. O que há de errado em partir um copo barato - quando todos nós já o fizemos, sem querer, pelo menos uma vez na vida?

- Partir um copo? - repetiu ele. - Porquê?
- Posso dar algumas explicações - respondi. - Mas, na verdade, é apenas por partir.
- Por ti?
- Claro que não.

Ele olhava para o copo de vidro na borda da mesa - preocupado com que caísse.
"É um ritual de passagem, como tu mesmo dizes", tive vontade de dizer. "É o proibido. Copos não se partem de propósito. Quando entramos em restaurantes ou nas nossas casas, temos cuidado para que os copos não fiquem na borda das coisas. O nosso universo exige que tomemos cuidado para que os copos não caiam no chão."
No entanto, continuei a pensar, quando os partimos, sem querer, vemos que não foi tão grave assim. O empregado diz "não tem importância" e nunca na minha vida vi os copos partidos serem incluídos na conta de um restaurante. Partir copos faz parte da vida e não causamos nenhuma dano a nós próprios, ao restaurante, ou ao próximo.
Eu dei um empurrão à mesa. O copo balançou, mas não caiu.

- Cuidado! - disse ele instintivamente.
- Parte o copo - insisti eu.

Parte o copo, pensava comigo mesma, porque é um gesto simbólico. Procura entender que eu parti dentro de mim coisas muito mais importantes que um copo e estou feliz por isso. Olha para a tua própria luta interior e parte esse copo.
Porque, os nossos pais, ensinaram-nos a ter cuidado com os copos e com os corpos. Ensinaram-nos que as paixões de infância são impossíveis, que não devemos afastar homens do sacerdócio, que as pessoas não fazem milagres e que ninguém vai em viagem sem saber para onde vai.
Parte esse copo, por favor - e liberta-nos de todos esses malditos conceitos, essa mania que se tem em explicar tudo e só fazer aquilo que os outros aprovam.

- Parte esse copo - pedi mais uma vez.

Ele fixou os seus olhos nos meus. Depois, devagar, deslizou a sua mão pelo tampo da mesa, até tocá-lo. Num movimento rápido, empurrou-o para o chão.
O barulho do vidro a quebrar-se chamou a atenção de todos. Ao invés de disfarçar o gesto com algum pedido de desculpas, ele olhava-me a sorrir - e eu sorria para ele."
Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei, Paulo Coelho

Talvez um dia eu parta este copo…
Talvez um dia entenda o que digo,
Talvez tenha sido por um olhar...Talvez por um sorriso,
Talvez por um gesto,
Talvez tenha sido por aquelas palavras,ou talvez por aquele instante…!
Talvez um dia entre um olhar e outro, mesmo na timidez, eu consiga dizer aquilo que nem eu sei… e isso seja entendido…!!

Porque...



"O meu olhar é nítido como um girassol,
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e a esquerda
E de vez em quando olhando para trás...
(...)
Porque quem ama nunca sabe o que ama.
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência
E a única inocência é não pensar."

"Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações."

A.C

Patch Adams

Patch não marca a vida das outras pessoas apenas pelo seu desejo de as ajudar... marca-as sobretudo pela diferença, pela irreverência dos seus gestos e pela bondade das suas palavras.
No entanto, os seus métodos convencionais são pouco apreciados pelos docentes e por alguns colegas...

Patch quer saber o nome do paciente e não o número da sua cama, é compreensivo e simpático, quer ajudar tudo e todos. É um estudante de Medicina sempre insatisfeito devido à sua vontade de ajudar e à sua esperança de um mundo perfeito, onde tudo é possível...

“Quero ser um médico de todo o meu coração. Queria ser um médico para poder ajudar o próximo. Por causa disso, perdi tudo. Compartilhei das vidas de pacientes e pessoal do hospital. Rimos e choramos juntos. Quero dedicar a minha vida a isso. E hoje, seja qual for a decisão dos senhores, juro por Deus que vou chegar a ser o melhor médico de todo o mundo. Podem impedir que eu me forme. Podem me negar o título e a bata branca. Mas não podem dominar meu espírito nem evitar que eu aprenda. Não podem me impedir de estudar. Portanto, você tem uma escolha: podem me ter como um colega apaixonado, ou como um intruso, mas ainda inquebrantável. Seja como for, ainda vou ser um espinho. Mas prometo, vou ser um espinho que não se pode arrancar.” Patch Adams

Última semana de testes


Esta semana deixou-me mesmo de rastos...

Terei sobrevivido?!

“Podemos ficar desanimados por sentirmos que, no nosso trabalho, tudo começa a desmoronar-se. Deus pretende mostrar-nos que é com Ele que devemos contar acima de tudo, sem desistirmos do nosso próprio esforço. O resultado dos nossos trabalhos será incomparavelmente melhor do que se nos apoiássemos apenas nas nossas próprias forças e na ilusória convicção das nossas capacidades.”

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Não me pertenço se não te pertencer...


Como leve pena

em que pegas

para escrever a eternidade no tempo

aqui me tens.

não tenho muito para Te dizer...

...talvez tenha apenas

para Te oferecer hoje o meu silêncio

e um coração que,

a pouco e pouco,

se vai deixando encher por Ti,

sem criar resistências maiores.


"Faça-se a Tua vontade e não a minha...
sou Teu,
não me pertenço se não te pertencer,
não amarei se não Te deixar amar-me,
não me reconhecerei se longe de Ti estiver".

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Filosofia!

Quero tanto ter Filosofia para o ano.... No 12º Ano...

Já me disseram ser melhor não criar essa expectativa!
Já me disseram que não iria abrir turma, por falta de alunos!
Já me dissseram ser inútil ter Filosofia!
Já me disseram que "Filosofia" estraga a média!
Já me disseram que só há duas pessoas na escola a querer ter Filosofia!
Já me disseram que me devia centrar mais na minha área de estudos!
Já me disseram que devia escolher uma disciplina realmente importante!

Mas eu quero tanto ter Filosofia... Tento esvaziar a cabeça do que me disseram, e ver mais longe...
Porque...

Para ver é preciso que a cabeça esteja vazia...

Quero tanto fazer Filosofia...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tudo é tão efémero e transitório....


Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os outros param acordaria quando os outros dormem. Ouviria quando os outros falam, e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate! Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto, não apenas o meu corpo, mas também a minha alma. Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperava que nascesse o sol. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas...

Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida...Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas. Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo amor. Aos homens provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar! A uma criança, dar-lhe-ia asas, mas teria que aprender a voar sozinha. Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os homens...

Aprendi que todo o mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta. Aprendi que quando um recém-nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, o tem agarrado para sempre. Aprendi que um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer...

[Johnny Welch]

Lisboa Revisitada


Fica a emoção das palavras partilhadas...


...porque a poesia só faz sentido na voz de uma pessoa, se for ouvida por outras...!

sábado, 16 de maio de 2009

II - O GRANDE ontem


Obrigada Patrícia, pela eficiência :D

I - O GRANDE ontem...

O dia de ontem será para sempre um dia a recordar, foi recheado de tantas emoções, mas de tantas, tantas, que a minha caixinha mágica estava mesmo quase a rebentar...

Começou com a alegria de entrar na escolinha da minha irmã, e observar atentamente todos os sorrisos das crianças, ou a sua carinha de sono :D
E aquela espera na reprografia...
E a espera no bar....
E o carregamento do cartão na papelaria... interrompido pela aparição de uma professora tão especial, o que levou a uma conversa tão GRANDE, e única! Daquelas conversas que nos fazem viver!
Sentei-me então depois nas mesas do bar, decidida a ler o que restava do livro "Os Maias"... escusado será dizer que nem sequer saí da mesma página! Duas amigas que vieram juntar-se à mesa, pessoal que passava e desejava "Bom-dia"...
Chegou então o momento da única aula do dia, Matemática! A entrega dos testes intermédios... Fiquei contente pela minha nota, e pelo esforço que depositei naquele teste (e que deposito sempre em todos), ter valido a pena (vale sempre a pena!)... Tive 19,2.
A aula decorria, mas dentro de mim uma correria! Queria voar para o próximo compromisso...

Aquele dia iria ser especial (como o são todos!), sentia-o!
A aula terminou, e aconteceu uma coisa altamente elevada, que não irei comentar... por variadíssimas razões...

Eu, a Patrícia, a Ana Lídia, a Ana Calheiros, e a Telma apanhámos então o autocarro para Lisboa (ocupando os últimos cinco lugares!)... E que grande viagem! Deu para tudo! Cada uma resumiu oralmente um pouco da matéria de filosofia que sai para o teste, falou-se d´"Os Maias", e acima de tudo divertimo-nos imenso! Lá pedi a um rapazinho que estava num banco à frente para nos tirar uma foto :D

Chegávamos a Lisboa, e surgia a vontade de almoçar! Sugeri que apanhássemos o metro para o Marquês de Pombal (Feira do Livro), e depois logo víamos... Bem esta viagem de metro, foi o cúmulo do riso! Foi gravado o som, misturado com as gargalhadas que sobressaiem, e em que Cesário Verde esteve presente: “Se eu não moresse, nunca! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das cousas”!
Assim terminou a viagem de metro, deu para almoçar, percorrer numa corridinha a Feira do Livro, e seguindo o mapa (seguindo-me! eheh) chegar à Universidade Nova! Tudo isto a pé (eu dizia sempre "É já ali, já ali!"), para compensar a aula de Educação Física que estávamos a faltar!

Durante o caminho para a Nova, aconteceu uma coisa que a minha caixinha guarda, e fica feliz! Chegámos juntas ao que nos tinha levado a Lisboa, o "Open Day -Economia e Gestão", da Universidade Nova! Ah, já me esquecia do nosso querido Afonso :D

Vou suprimir o tempo que estivémos na universidade... não consigo perceber as razões que me levam a não ter gostado como esperava, porque foram bastante simpáticos connosco! Fiquei feliz pelo reecontro com a minha prima Joana, que como eu também estava de visita...

Despedimo-nos da faculdade, e fomos andando, andando, até que surgiu o momento mais cómico de todo o dia! Foi completamente espontâneo, e com uma boa dose de loucura, daí o seu carácter surpreendente!
Passámos junto à prisão, propus que entrássemos (obviamente que as portas estavam fechadas!), elas aceitaram esperar pelas compras no centro comercial.... Tocámos à campainha duas vezes, vieram dois guardas... Perguntei se podíamos "visitar", ele respondeu a rir-se que dependia da visita! Estávamos todas muito sérias (mas cheias de vontade de rir!), e disse que gostávamos que nos fizessem uma visita guiada, o guarda perguntou: "Sabem o que é isto?", ao que respondemos em uníssono "sim"... ele lá nos explicou as normas de entrada, muito divertido, e virou costas decerto a pensar se aquela cena não era para os "apanhados"!
A Ana Lídia tem então a brilhante ideia de perguntar a uma senhora que saíra da prisão, qual o nome do preso que ela fora visitar (como forma de meter uma cunha para a nossa entrada!), e de acrescentar que queria ter dito ao guarda que era objectivo nosso dar uma palavra de "encorajamento" aos prisioneiros, mas que não o disse porque ele poderia pensar que estávamos a gozar (o mais certo, e errado, pensamento!).... Claro que esta dose de loucura ficou apenas entre nós, que por minutos ríamos do acontecimento!

De seguida, chegámos todas a acordo que iríamos descer pela Feira do Livro, e dirigir-nos às Amoreiras... Bem, só faltava o que aconteceu de seguida para a minha caixinha rebentar! Elas pararam para tirar uma foto, com uma vista panorâmica da cidade... Eu olhei em redor, e parei numa rapariga que me era familiar! Seria mesmo, ela, a Mafalda?!! Só podia ser! Estava tão diferente... Já tinham passado sete anos.. Fui ter com ela.. ela recordou-se logo de mim, e do meu nome completo! Que alegria... É sempre bom reecontrar os colegas da primária... e combinar um jantar de convívio!

Mais uma corrida pela Feira do Livro e Amoreiras, cheia de momentos fortes...
Mais as anedotas da Patrícia, misturada com os gritos da Ana Lídia, e tanto que fica por dizer...

C
hegava a hora de voltar, tínhamos compromissos em Torres... A linha de metro, teve de ser temporariamente suspensa por motivos de ordem técnica.. já estávamos dentro da carruagem quando ela parou.... Ufa, que susto! Correu tudo bem..

Novamente uma corrida para conseguir apanhar o autocarro, e conseguimos!!!
Qual o meu espanto, quando encontro dentro do mesmo autocarro amigos com quem iria estar naquela noite, e que já não via há algum tempo! Conversas enormes.. mas mesmo GRANDES! Conversas daquelas em que se tem a sensação de ficar com um "pé dormente", de pensar... "Pensar é como ter um pé dormente..." Caro Fernando Pessoa!

Chegada a Torres... Bem, o dia ainda estava a meio e já eram 20h!
Eu tinha catequese às 20h, a 15 min de Torres... Valeu-me o meu pai, que estava à minha espera em Torres na paragem do autocarro :D

Cheguei à catequese, e fui a segunda a entrar na sala... `
A catequese acabou 15 min antes, ou seja às 21h15, porque às 21h30 havia Noite de Oração de Taizé animada por Jovens, em Penafirme, e eu queria ir!

Era o Dia Mundial da Família, fomos os cinco à Noite de Oração! Jantei e lanchei no carro, pelo caminho o que o meu pai me tinha preparado! Estava realmente feliz....
E quando cheguei... sentar-me naquele lugar acolhedor... no chão... com a vela e a folha de cânticos... e o coração disponível!

E depois os sorrisos das pessoas que já não via há algum tempo, ou das pessoas do "costume".. a alegria de estarmos ali todos, a reviver mais uma vez Taizé... A alegria de ver uma amiga que partilhou comigo casa na Alemanha, na mesma família de Acolhimento... a alegria da chegada de uma amiga da escola, que tinha aceitado o meu desafio de ir! A alegria de ter ali a minha irmã, aninhada no meu colo, com a sua velinha acesa.. E a presença evidente d'Ele! O Amor Autêntico.. o cântico que mais me marcou na Adoração da Cruz: "Permanece junto de mim, ora e vigia, ora e vigia!"

Por fim, à saída as palavras da minha ex-catequista que admiro imenso, pela sua humildade, e fortaleza! As palavras carinhosas da Daia (a jovem de 60 e poucos anos!), que me disse: "Rita, gosto tanto de ti"... E outros tantos sentimentos e emoções que ficam por dizer...

Esperava-me o cacau quente, e o convívio fraterno na sala ao lado... Estive muito pouco tempo.. porque os meus pais esperavam por mim, e a horas eram avançadas!

A minha caminha aguardava por mim, e assim termino um texto que me deu imenso prazer escrever, mas que escrito ontem teria saído bem melhor!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Para si, pal...


De todos os títulos que há no mundo, o que mais me agrada é o de Pontífice, que quer dizer, literalmente construtor de pontes.

Um título do qual não sei porquê, se apoderam os padres e os bispos, mas que na antiguidade cristã se referia a todos os sacerdotes e que, em boa lógica, ficaria muito bem a todas as pessoas que vivem de coração aberto.

É um título que me entusiasma, porque não há tarefa mais formosa do que dedicar-se a estender pontes entre os homens e as coisas. Sobretudo num tempo em que são abundantes os construtores de barreiras. Num mundo de tantas valas, que coisa melhor do que dedicar-se a superá-las?

Mas fazer ponte – e sobretudo fazer de ponte – é uma tarefa muito dura. Não se faz sem muito sacrifico. Uma ponte é alguém fiel às duas margens, mas que não pertence a nenhuma delas...
"E vocês?! De que modo vão marcar a
diferença na vida dos outros (e não na vossa vida!)?"
Obrigada :D

13 de Maio

Já ofereceste a tua rosa, hoje?
:D

Partilha...

Queridos amigos e leitores,
partilho convosco a minha reflexão de há pouco (aquando do estudo para o teste de Filosofia)...


"A centopeia vivia feliz,
muito feliz,
até ao dia em que um sapo galhofeiro
lhe perguntou: "diz-me, por favor,
em que ordem colocas as patas?"
Isto preocupou-a
tanto e tanto,
que não mais soube como fazer,
e deixou-se ficar
imobilizada
no seu buraco."
Fábula Chinesa

terça-feira, 12 de maio de 2009

Os mesmos..


Quero voltar ao tempo em que este não era medido...


Lembro-me tantas vezes dos nossos sorrisos puros... da nossa cumplicidade à vista de qualquer um, das nossas eternas conversas...


Já não somos os mesmos...!


Saudade

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Sem Mim nada podeis fazer"


"estais no mundo mas não sois do mundo...

Não tenhais medo Eu venci o mundo"

domingo, 10 de maio de 2009

* Somos lindos *

Somos tão lindos, não somos?! :D
Se eu pudesse capturar numa palavra, numa frase, a emoção que agora sinto... Se eu pudesse eternizar a Plenitude, prolongá-la no tempo sem perder da novidade a invasão arrebatadora de alegria e vivacidade!
Se eu pudesse...
Dizia ao mundo que é este, exactamente este o significado da vida em mim! A alegria dos instantes partilhados, a beleza dos pequenos gestos e a contemplação da Natureza. A união de laços levemente apertados, em amizades com espaço para a livre expressão individual.

Se eu pudesse traduzia as palavras numa melodia simples, composta ao sabor dos jogos em família, das gargalhadas partilhadas.

Se eu pudesse, se eu pudesse...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Foi na segunda...

Não sabia o que procurava, ou quem procurava... ou se procurava...

Olhava as "alegrias" alheias... e entristecida pelo seu carácter efémero voltava costas...
Cinco convites de almoço, o recusar de todos...
Outros tantos acontecimento que não posso enumerar...


MAS,
Apetecia-me sair... passar das grades para o exterior! Queria mudar de sítio, soltar as amarras! Alguma vez sentiste esta necessidade? Partir para longe, longe do mundo... Com a coragem necessária assim o fiz...

Durantes horas e horas, dava voltas à mesma cidade, percorria as mesmas ruas, encarava as mesmas pessoas e sem mapa, sem meta traçada procurava por algo que me chamasse (pois não me sentia chamada por quem me chamava)...

Desisti... Decidi parar num lugar verde e falar com os passarinhos... Eles escutavam-me! Descobri que afinal tinha alguém, eles tinham estado sempre à minha espera, quando eu andava (des)orientada...

Acho que no fundo procurava um lugar onde encaixasse... Um lugar onde pudesse ser EU, onde sorrisse apenas porque "Sim"... Afinal, nada é tão radical como a alegria!

Talvez procurasse perder-me para me encontrar.
Cheguei a casa e disse: "Hoje não devia ter acordado"

Agora, experimento com esperança, a força de uma fragilidade.

terça-feira, 5 de maio de 2009

What if...?


E se eu mudasse a minha vida, ainda que queiram que permaneça nesta?
E se eu sorrisse todas as manhãs, ainda que o sono me esconda a cara?
E se eu olhasse nos olhos das pessoas, ainda que estas me desviem o olhar?
E se eu nadasse para águas mais profundas, ainda que desconheça o fundo do mar?
E se eu voasse mais alto, ainda que não saiba o que me espera no cimo das nuvens?
E se eu superasse o medo, ainda que me falem dos perigos?
E se eu escrevesse a história da minha vida, ainda que não tenha feito nada grandioso?
E se eu dissesse 'Sim' sem pensar, ainda que o mundo já tenha perdido a confiança?
E se eu assistisse ao nascer do sol, ainda que me tentem afastar da luz?
E se eu parasse para escutar, ainda que à minha volta tudo passe a correr?
E se eu acreditasse que a vida vale a pena, ainda que nem tudo corra como espero?
E se eu confiasse mais, perdoasse mais, amasse mais?

E se eu fizesse tudo isto para a maior Glória de Deus?

Viagem de volta

Queridos amigos,
Todas as viagens têm ida e volta... E como tal, voltei de uma grande VIAGEM! Uma viagem ao mais profundo de mim.. de mim e não só! E voltei comigo...

Peço desculpa pela “ausência”… Durante este tempo aconteceram coisas que ficarão para sempre gravadas na minha Caixinha Mágica! Se o blogue estivesse activo, decerto que (caso houvesse tempo!) seria bombardeado com textos todos os dias!
Partilho então convosco algumas das coisas mais importantes destes últimos dias! Podem questionar-me acerca do que quiserem :D

Explicações de Matemática * Actividade de EMRC * Universidade Católica * Telas para leilão * Missa Crismal * Celebração do Lava Pés * RESSUSCITOU! * Encontro Europeu Família Andaluz * Declamação de poesia * Memorial do Convento * Jornadas Família Andaluz * Tratado de Maastricht * MAT 12- Aveiro * Tomar * Jornada Diocesana da Juventude * Sem rumo * Vida Eterna