Amanhã: Eis a questão, ou a resposta?

OU

??????

"A felicidade assemelha-se ao azul do Céu, que todos vemos e admiramos, mas que ninguém pode alcançar nem tocar" Henri Alain-Fournier, escritor e crítico francês (1886-1914)

Obrigada PB e M!

"Sou um jovem"

Eram 23h30... fizemos uma pausa no curso de catequese (para que dormissemos, à pressa!) , e esperava-me uma bonita caminhada até casa, nada mais do que 25 minutos..!

Medo? - perguntaram-me - De quê?! O céu estava estrelado, uma brisa suave batia-me no rosto, e cantando lá ia eu pelo caminho..

Íamos falando, e eu, cada vez mais exigia que me desses explicações..!

Chamei-te à atenção que eu era pequena, que nem sequer sabia nada, e que não seria capaz de tal grande missão..!

Quando cheguei a casa, escrevi no blog: "Olha lá, achas bem?! Ainda sou tão pequena, e já me lanças assim? Não queres pensar melhor no assunto?!"

E adormeci a falar contigo... (hoje tive a certeza que me estavas a ouvir!)

De manhã, no curso de catequistas, foram distribuídos ao "acaso" textos bíblicos pelos grupos.... No meu grupo, era eu a "porta-voz", e coube-me a mim ler a Palavra:

Jer 1, 4-10 - Vocação de Jeremias

"A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:

«Antes de te haver formado no ventre materno,

Eu já te conhecia;

antes que saísses do seio de tua mãe,

Eu te consagrei e te constituí profeta das nações.»

E eu respondi:

«Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, pois ainda sou um jovem.»

Mas o Senhor replicou-me:

«Não digas: "Sou um jovem".

Pois irás aonde Eu te enviar

e dirás tudo o que eu Eu te mandar.

Não terás medo diante deles,

pois Eu estou contigo para te livrar.»

Em seguida, o Senhor estendeu a sua mão, tocou-me nos lábios e disse-me:

«Eis que ponho as minhas palavras na minha boca; a partir de hoje, dou-te poder sobre os povos e sobre os reinos, para arrancares e demolires, para arruinares e destruíres, para edificares e plantares.»

Agora compreendo nitidamente que para ti não há "porquês"!

Chamaste-me a dar testemunho de Ti aos meus colegas adolescentes do 10º ano, eis-me aqui: "Pela Graça de Deus, sou o que sou!"

Formação de Catequistas

"Senhor,

Tu me chamaste a ser catequista

na Tua Igreja,

na Tua comunidade,

que também é minha.

Tu me confiaste a Missão

de anunciar a Tua Palavra,

de denunciar o pecado,

de testemunhar, pela minha própria vida,

os valores do Evangelho.

Não recuo diante do Teu chamamento.

É pesada, Senhor, a minha responsabilidade.

Mas, se me escolheste, confio na Tua Graça.

Caminharemos juntos, Senhor,

Tu, apoiando-me, iluminando-me;

eu, colocando-me à Tua disposição,

à disposição da Igreja,

preparando-me e actualizando-me para ser mais,

para servir melhor o Teu povo.

Faz-me Teu instrumento,

para que venha o Teu Reino,

Reino de Amor e de Paz,

de Fraternidade e Justiça,

Reino onde Deus será tudo em todos.

Ámen."

Mensagem nº356 ; Secretariado Diocesano da Educação Cristã

Olha lá, achas bem?! Ainda sou tão pequena, e já me lanças assim? Não queres pensar melhor no assunto?! É que se insistires, eu só posso responder que "SIM"..

Sim, rendo-me..! Com a confiança de uma criança lanço-me nos Teus braços de Pai..

Que não haja barreiras entre nós.. Disponho-me nas Tuas mãos como argila moldável!

Que neste ano de catequese, sejas Tu em mim!

“Vim para SALVAR, não para JULGAR!”

Hoje vou dirigir-me a ti…

Cada vez me surpreendes mais, com as tuas mudanças que são bem notáveis… com a tua inteligência!
Quero que a tarde de hoje fique registada, que não passe em vão.. que possa ser um marco, ou um reínicio de tanta coisa, se lhe quiseres chamar, assim! Uma mudança!

Falaste-me da tua droga, escutei-te com toda a atenção… Já sabes o que penso e continuo a pensar de tudo isso! Questionei-te se havia algo de “bom” no meio de tudo isso que contavas! E respondeste-me que te permite esquecer tanta coisa, e libertar de tantas outras ansiedades… ainda me disseste que “salienta os sentimentos”, ou seja que quando estás feliz, ficas mais feliz, quando estás abatida, ficas mais abatida! (Mas que raio de droga, pensei eu!)

Levantámo-nos, dispostas a seguir caminho, e eu disse-te:

“Não fumes! Primeiro quero apresentar-te a minha “droga”! Sabes? É bem melhor que a tua, e bem mais eficaz! Quando estou feliz, ainda fico mais feliz… quando estou triste, encontro a verdadeira alegria!”

Agora, sorrio ao recordar a tua espontânea reacção: “A sério? Opa, também quero essa “droga”! Tens que me mostrar!” E eu radiante, lá me prontifiquei a ir imediatamente contigo ao encontro da minha "droga"…!
Quando chegámos a porta estava fechada… mas antes de eu dizer algo, já a tua sabedoria tinha acertado e percebido tudo (parabéns!)… Procurei mais três Casas, e ambas de porta fechada! Como era possível?! E então, lembrei-me que nenhuma porta precisava de estar aberta, bastaria que o meu coração, que o teu coração, que o nosso coração fosse um espaço todo aberto para Deus! E então encontraríamos a paz…

Reconheceste então que não conheces a minha “droga”, tal como eu não conheço a tua… São bem diferentes… Uma veio para salvar, e a outra para escravizar!

Olha que a minha “droga”, também pode ser tua e está disposta a ajudar-te nos teus problema, grandes ou pequenos, mesmo que sejam imperceptíveis para os outros!

Ele sabe que duvidas d'Ele, mas está desejoso de te libertar por inteiro. Não faz sentido teres vergonha de Lhe mostrar o teu canto escuro e de o expor à Sua luz, porque Ele conhece muito bem os segredos do teu coração. Só que nunca entra onde sabe que não é desejado.

Pede-lhe isto com muita força:
Quero acreditar que a Ti nada é impossível e que toda a Tua glória e o Teu amor concorrem para o meu bem. Não me sinto digna da Tua honra e atenção, mas agora não duvido que queiras usar o Teu poder comigo. Sim, Jesus, quero que entres na minha vida. Olha, vou-Te mostrar uma coisa que nunca Te mostrei. Vês este canto escuro e escondido aqui no meu coração? Nunca to mostrei antes. É este o meu problema. Ilumina este canto escuro com a Tua luz. Ajuda-me, como só Tu sabes que eu preciso de ser ajudada. Acredito que, entregando-Te completamente este problema, vais entrar na minha vida e salvar-me. Não sei como o farás nem quanto tempo será preciso, mas sei que a partir deste momento Tu já estás a resolvê-lo. Ajuda-me a viver a vida sem este problema e a considerar outras coisas quando for para decidir. Ajuda-me a lembrar-me que Te entreguei este problema e já não estou sozinha a resolvê-lo.

Procuro-nos

Precisava de estar um bocadinho a sós contigo, que mais nada fosse importante só por uns minutos e que pudéssemos falar-nos com a certeza de que nos (ou)víamos.

Mas arranjaste uma maneira de me distrair e perguntar-me: Procuro-me em Ti ou procuro-Te em mim?

Eu desisti de tudo o que eu amava para que pudesse ganhar o teu amor ...Romanos 8:31-32

Se tu receberes o presente do meu filho Jesus, recebes-me a mim. ...1 João 2:23

E nada poderá separar-te do meu amor outra vez...Romanos 8:38-39

Vem para casa e Eu vou fazer a maior festa que o céu já viu...Lucas 15:7

Eu sempre fui um Pai, e sempre serei Pai...Efésios 3:14-15

A minha pergunta é...Tu queres ser meu filho? ...João 1:12-13

Eu estou à tua espera...Lucas 15:11-32

Senhor, eu agradeço...

Há dias que serão sempre presente. São dias que nos oferecem uma nova maneira de olhar.

São dias enormes… que (pre)enchem uma mistura de sentimentos de vida.

São tesouros que até doem, mas que não deixam esquecer a felicidade de receber tanto de tudo, mesmo quando nada se tem para dar.

(Coloquei esta foto, tal como poderia ter colocado uma do encontro das 18h... ou de outro momento do dia!)

Quando alguém nos manifesta, nas pequenas e grandes coisas, que somos importantes, sentimo-nos agradecidos. Às vezes nem chegamos a compreender o porquê deste ou daquele gesto. Parece-nos excessivo receber tanto, quando temos a sensação de ter dado tão pouco…

Hoje queria não sonhar e voar. Queria não acreditar e parar. Queria não chorar e ser feliz. Mas chorei porque acredito, sonhei, voei e… fui feliz!

São, também, dias assim que nos me mostram que não caminho sozinha e que há pessoas a quem agradecer será sempre tão pouco.

Sou então confrontada com a pergunta: Dou o que me sobra, ou dou-me, ainda que não sobre?

"O amor que não dou perde-se"

Para a minha querida...

Caminha para a estrela
Com olhos cheios de luz,
Com olhos rasos de lágrimas...

Pois mal começamos a caminhar
Logo nos sentimos a chorar
De não ter caminhado sempre....

Gosto muito da Luz!

Um novo ano lectivo começa…

O recomeçar de tantas coisas, e tantas outras que damos por finalizadas, interrompidas…

No início do ano é tempo de fazer previsões, estabelecer objectivos, gerir prioridades…

Este é para mim um ano muito importante… um ano de escolhas e decisões (como todos o têm sido!)... Mas sinto que este será diferente (MAIOR!)..

peripécias

*** Na aula de Economia, a nova professora pediu que preenchêssemos um inquérito! Assim o fizemos, ela recolheu e pediu que explicássemos oralmente a razão que nos levou a dizer que determinada disciplina era a nossa preferida, e que curso queremos tirar na Universidade..

Ora bem! Mais uma vez meti-me em trabalhos! Então não é que coloquei como disciplinas favoritas: FILOSOFIA, EMRC E PORTUGUÊS??! E estou numa área de Economia! Obviamente que esta situação foi considerada “anormal” por parte da professora…! Toda a turma disse que queria tirar curso de economia, e eu para parecer um pouco mais “normal” (ou “anormal”) como quiserem entender, subscrevi!

*** Em Área de Projecto, o professor também pediu para preenchermos um inquérito de 7 páginas! Fiquei fascinada :) Aquelas respostas permitem que ele nos fique a conhecer... "Qual o maior sonho da tua vida?"; "Qual a pessoa que mais admiras (de qualquer época!)?"; "Qual a qualidade que mais gostas num amigo?"; "O teu maior defeito".. enfim, imensas perguntas como podem imaginar!

*** Como vos tinha dito, inscrevi-me em Filosofia... mas a disciplina não abriu, por falta de alunos (pelos vistos fui a única aluna da escola a optar por filosofia)! Sendo assim, lá fiquei com a Sociologia! E não é que o professor que me dá Sociologia, é professor de Filosofia??! Estou tão feliz! Gosto imenso dele, da forma como expõe o seu pensamento, das questões que suscita, dos debates interiores que proporciona! Ontem foi a aula de apresentação, hoje fizemos teste diagnóstico, e já tive mini conversas bem interessantes com ele! Espero que continue assim! Sinto-me tão bem naquelas aulas!

"Uma razão importante para estudar filosofia é o facto de esta lidar com questões fundamentais acerca do sentido da nossa existência. A maior pate das pessoas, num ou noutro momento da sua vida, já se interrogou a respeito de questões filosóficas. Por que estamos aqui? Há alguma demonstração da existência de Deus? As nossas vidas têm algum propósito? O que faz com que algumas acções sejam moralmente boas ou más? Poderemos alguma vez ter ustificação para violar a lei? Poderá a nossa vida ser apenas um sonho? É a mente diferente do corpo, ou seremos apenas seres físicos? Como progride a ciência? O que é a arte? E assim por diante.
A maior parte das pessoas que estudam filosofia acha importante que cada um de nós examine estas qestões. Alguns até defendem que não vale a pena viver sem a examinar. Persistir numa existência rotineira sem jamais examinar os princípios na qual esta se baseia pode ser como conduzir um automóvel que nunca foi à revisão.

Podemos justificadamente confiar nos travões, na direcção e no motor, uma vez que sempre funcionaram suficientemente bem até agora; mas esta confiança pode ser completamente injustificada: Os travões podem er uma deficiência e falharem precisamente quando mais precisamos deles. Analogamente, os princípios nos quais a nossa vida se baseia podem ser inteiramente sólidos; mas, até os termos examinados, não podemos ter a certeza disso.Contudo, mesmo que não duvidemos seriamente da solidez dos princípios em que baseamos a nossa vida, podemos estar a empobrecê-la, ao recusarmo-nos a usar a nossa capacidade de pensar. Muitas pessoas acham que dá demasiado trabalho ou que é excssivamente inquietante colocar este tipo de questões fudamentais: podem sentir-se satisfeitos e confortáveis com os seus preconceitos. Mas há pessoas que têm um forte desejo de encontrar respostas a questões filosóficas que representem um desafio."

Nigel Warburton - Elementos Básicos de Filosofia, ed. gradiva, Lisboa, 2.ª edição.

Quebrar regras? Para quê?

Hoje encontrei um texto que decidi partilhar com vocês..

Vivemos num tempo em que quebrar regras tem estilo, qual turma em que os rebeldes fazem sucesso, a nossa geração ri-se com o Dr. House e tem como herói o Batman.

Os tempos são de contestação, achamos que há normas a mais, que entram na nossa vida e nos tiram a “liberdade”: não fumamos, não aceleramos, não dizemos o que queremos, quando queremos.

Devo estar a exagerar, mas acredito mesmo que este é um dos vícios dos nossos dias, sintoma de uma visão sobre o mundo que só revela um mal maior nas nossas comunidades e grupos.

Ainda antes de pensarmos o porquê da regra, da proibição ou da imposição, já duvidámos do legislador, do “governo” ou do chefe. Esquecemos que, a maior parte das vezes, se demorou e se pensou até se escolher aquela solução e que, geralmente, faz sentido e é para a nossa protecção, para defender um bem que a razão da regra acredita ter valor.

Sem darmos esse tempo, esse “benefício da dúvida”, essa confiança de obediência, já encontramos excepções à regra, motivações e vontades, quando não são desculpas porque nem passou pela cabeça cumprir.

Esta lógica de desvalorização das normas, de rebeldia, condiciona-nos das nossas casas aos nossos trabalhos. Os filhos vêem os pais ultrapassar vermelhos e encontram legitimidade para quebrar o que esses pais imponham. Crescemos a encontrar razões, a justificar, muitas vezes até com toda a pertinência, mas a verdade é que somos prevaricadores crónicos. Nem que seja às escondidas.

Acredito que muito disto se deve às emoções que tantas vezes nos dominam e toldam os juízos: a “minha” pressa ao volante vale mais que a regra do excesso de velocidade – afinal corro para estar com quem precisa de mim – a “nossa” tradição é mais importante que as seguranças e as higienes “que vêm lá da Europa”… a “minha” justificação é razão para voar nas estradas, questionar as autoridades, defender os “meus ideais”.
Crescemos justiceiros e sobrevalorizamos as nossas posições e opiniões. Ficamos no demo (diabo!) da democracia, a visão que tem tudo menos a humildade da igualdade: dizemos “sou igual a ti!”, numa perspectiva muito mais de igualação forçada – repare-se que revela normalmente inferioridade que não se quer assumir, um esforço em tudo diferente do reconhecer no outro um igual, promovendo-o. Contrário a aceitar que há alguns que, por dedicação, esforço ou natureza, chegaram a um lugar e a uma norma que fará algum sentido. A incerteza sobre quem nos conduz paralisa, desresponsabiliza e desvirtua as hierarquias.

Esta urgência das nossas opiniões e necessidades, esta sobrevalorização e uma dúvida constante sobre quem nos guia e orienta pode ser um perigo, enfraquecem-se as prioridades, passa a banal violar regras, e deixamos de ter verdadeiros princípios ou limites à acção e à reacção. Importa conhecer o nosso bem maior, o nosso reduto de inviolável, e não o aumentar ao exagero – ao “meu bem maior”.

A justificação por um maior bem, por um ideal, é do mais perigoso no pensamento humano (as maiores atrocidades cometeram-se com este slogan), mas não deixa de ser necessário viver buscando-o e defendendo-o, no encontro e equilíbrio que o confronto com o outro, com o “mundo à nossa volta”, permite. Conhecer as razões que nos levam a quebrar regras diz mais sobre nós do que muitas vezes pensamos.

É certo que nada disto é apelo a obediência cega ou confiança tonta. Impõe-se defender aquilo em que acreditamos, questionar os porquês e optar. Grandes santos foram condenados em tribunal (depois das conversões!), grandes heróis foram prisioneiros, grandes rebeldes mudaram o mundo. Todos eles terão cumprido o essencial.

Cumprir e quebrar normas terá, assim, menos a ver com a liberdade que nos é oferecida pelo mundo e mais a ver com a liberdade em que optamos viver. Sou livre e cumpro. Sou livre e aceito as consequências do que quebro. Não o faço por “ter pinta”, por não pensar nisso, ou por desconfiança impensada.

Dizia-me um amigo que vale a pena violar as regras, mas que só vale a pena fazê-lo por razões maiores do que as das próprias regras, sujeitas também elas à crítica, à ciência, ao amor, a um contrato mais profundo e ainda mais existencial. Não vale a pena violar por violar, mas sim violar para as afastar e tentar encontrar melhores...

Quais são as regras para o novo ano lectivo?

Quais, e por quê, estou disposto a quebrar?

Miguel da Câmara Machado

E amanhã vou ser...

"Descansai um pouco"

Um dos presentes que recebi ao chegar da grande viagem a meio mundo, foi-me dado pela querida ms!

Uma simples e bonita frase: "É bom ter-te de volta", acompanhada de um texto que me assenta tão bem! Foi feito à minha medida... Obrigada querida ms por partilhares comigo!

"Descansai um pouco"

"A nossa relação com o tempo é uma aprendizagem difícil. Do tempo que passa depressa demais àquele que parece ter a lentidão da tartaruga estamos sempre em busca de um tempo ideal. Confundimos o urgente com o essencial, queremos a eternidade para alguns momentos e a rapidez para outros. E no meio das escolhas que fazemos, o tempo para descansar é o que mais sofre. Tem um certo ar de desperdício, de oportunidade perdida, de tempo improdutivo, e, contudo, sem descanso não é possível viver bem.
O descanso não é apenas dormir, e só isso já seria importante pois os especialistas dizem que dormimos pouco e mal. Lembro-me como a Bíblia está cheia de sonhos em que Deus fala e revela projectos para humanidade, mas hoje dificilmente nos encontraria em sonos repousantes. Já ouvimos dizer que o dormir é uma “arrumar” da biblioteca de pensamentos e sensações que povoaram o nosso estar acordados. Precisamos absolutamente desta alternância de dormir e acordar, como o nosso planeta precisa do dia e da noite. Mas descansar é mais do que dormir. É saborear o tempo como presente para nós e para os outros, é contemplar o que até julgamos conhecer só porque é visto todos os dias, é reaprender a olhar e a ouvir, é saborear o gosto de pensar e de dialogar libertos da guerra do “ganha ou perde” em que se transformam tantas conversas do quotidiano. Sem descanso facilmente nos transformamos em máquinas, cumprimos horários e atingimos objectivos, mas empobrecemos como pessoas. Julgamos evoluir e, simplesmente, perdemos aquele gosto do viver que é aceitar não dominar nem ser dono de tudo.Descansar é também passar das mãos fechadas da posse às mãos abertas da gratuidade. E vislumbrar no último desejo, “descansa em paz”, dito e escrito com dor e saudade, um tempo de plenitude e graça que é dom absoluto de Deus! Bom descanso."

Padre Victor Gonçalves

(E este texto tem tanto a ver com a tarde de hoje... as prioridades, os planos, os objectivos!

Estou muito agradecida... ajudou-me tanto!)

Noite» Green Hill

Como é bom ter um grupo de AMIGOS altamente,

todos divertidos,

bem-dispostos,

e com bom-humor!

Green Hill: 11-09-09 » A minha estreia numa discoteca a sério! :D

Sair pela noite dentro, chegar a casa às 6h da manhã... de rastos, mas contente!

(Quero mais um KEBAB!!!)

Parabéns Samuel, Parabéns Ninie!!!

Obrigada a todo o pessoal (vocês são excepcionais!)...

Quando é a próxima? eheh*

relativizar o inrelativizável..

Um dia destes quando eu era pequenina, ele disse-me:
"Infeliz do discípulo que não supera o seu Mestre"... Acrescentou que facilmente eu alcançaria esta máxima... Não compreendi o seu significado e dificilmente irei algum dia entendê-lo.

Mostrou-me coisas indizíveis...
Falou-me "sem querer de coisas belas, como quem abre janelas para lá do horizonte"…
Presenciou uma “cena de filme altamente encenada pelo realizador”…
Viu os Morangos com Açúcar no dia 4 de Junho de 2008…
Ganhou um bilhete para o Jesus Cristo SuperStar, e foi!!!
Oferecia-me uma visão nova sobre o que me rodeava…
Gosta do grato e da gratidão, mas não gosta do “obrigado”…
Busca emoções, guarda emoções e proporciona emoções…
Faz com que crescer se torne uma aventura aliciante…
Sorri daquela maneira tão especial…
Confirmou a minha Confirmação...

Hoje queria dedicar-lhe tantas coisas… podia não ser hoje, podia ter sido ontem, ou poderia ser amanhã, mas é hoje.. Hoje tenho todo o tempo do mundo…

“Há quem espere por nós assim

mesmo ao meio da rota do fim
há quem tenha os braços abertos

para nos aquecer

e acenar no fim.“

"Não corras, vai devagar,

que onde tu tens de chegar só tu o podes fazer!
Vai devagar, não corras,

senão, a criança que há em ti, eterno

recém-nascido,

não consegue seguir-te!"
Juan Ramón Jiménez

"As coisas vulgares que há na vida

Não deixam saudades

Só as lembranças que doem

Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história

da história da gente

e outras de quem nem o nome

lembramos ouvir
São emoções que dão

à saudade que trago

Aquelas que tive contigo

e acabei por perder
Há dias que marcam a alma

e a vida da gente

e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer"
Mariza

Hoje, agora que ainda sou mais pequenina, olho para trás e confirmo que me ensinou imensas coisas importantes... mas não me ensinou a lidar com esta distância!

Com esforço e dedicação, todas as estrelas estão à distância de um abraço.

PARTE V - 16 dias

Depois destes 16 dias, a maior coisa que aprendi foi a “confiar”! Houve momentos em que nos sentimos desanimados, ou cansados e que parecia que tudo iria começar a desmoronar-se. E foi nessas alturas, que Deus nos mostrou que é com Ele que mais devemos contar acima de tudo, sem desistirmos do nosso próprio esforço. Eu pessoalmente percebi que o resultado do nosso trabalho é incomparavelmente melhor quando é feito com Ele, do que se nos apoiássemos apenas nas nossas próprias forças e na ilusória convicção das nossas capacidades.

Foi na oração e eucaristia diária, que à medida que o tempo passava ia compreendendo que Nossa Senhora caminhava à nossa frente, que nos abria as portas e nos preparava o caminho. Cada vez que Nossa Senhora nos via reunidos em oração e a receber graças, o seu coração de Mãe saltava de alegria. Ela então, fazia questão de caminhar à nossa frente, abrindo as portas que necessitavam de ser abertas. Ela guiou os nossos pensamentos e escolhas e ajudou-nos a evitar muitos erros.
Simplificando, fez-nos ganhar tempo, muito mais do que aquele que utilizámos a rezar!
Já alguém dizia: “Se não têm tempo para rezar, então rezem, e o tempo ser-vos-á concedido!”

Fica um muito obrigado ao Padre Paulo pelo seu testemunho de rosto de Cristo junto de nós, pela sua companhia amiga, e por nos ter proporcionado a experiência de verdadeiros momentos de eternidade.

PARTE IV - Medjugorje, Veneza e Pádua

Ansiava conhecer Medjugorje, o pequeno povoado situado entre colinas (daí o seu nome Medjugorje significa 'entre colinas') onde a Virgem Maria como Rainha da Paz vem aparecendo diariamente desde 1981. O clima é de muita paz, oração, silêncio. Pudemos, então, já naquele primeiro dia, acompanhar o programa de oração de Medjugorje. Pelas 17h inicia-se o Rosário, em seguida a Santa Missa (18h). Após a Santa Missa, ajoelhados, todo o povo reza a oração dos sete Pai Nosso, sete Ave Maria e sete Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Esta oração repetida sete vezes já era uma tradição de Medjugorje há muitos anos antes de se iniciarem as aparições. Na noite deste dia fomos rezar o terço à Colina das Aparições onde Nossa Senhora apareceu pela primeira vez, e ainda fui surpreendida pelo Cristo Ressuscitado (Cristo de Medjugorje) uma imagem de Cristo com quase 5 metros de altura da qual milagrosamente verte água sem cessar de seu joelho direito. No dia seguinte partimos a pé rumo ao Monte Krizevac ou Morro da Cruz. Sobre ele está erguida a Cruz que lá do alto vigia sobre a Paróquia como importante sinal que influencia a vida de milhões de peregrinos que fizeram a difícil subida até o topo do Krizevac.
Cada um fez a sua própria subida, mas compartilhávamos o mesmo desejo - alcançar o topo, onde Deus nos aguardava com boas vindas de amor para preencher cada coração de alegria.

Querida Ljilja i Nono Jozo Jerkovic, vocês foram um verdadeiro exemplo de hospitalidade!

Agradeço-vos tudo... Um grande abraço igual "aquele"!

Krizevac é a nossa peregrinação, a nossa vida!

Para finalizar a nossa peregrinação passámos por Veneza e Pádua.

Em Veneza destaca-se a imponente Basílica de São Marcos, a famosa ponte do Rialto sobre o Grande Canal, que nós percorremos de barco, e a Ponte dos Suspiros.

Em Pádua, a cidade onde Santo António viveu, destaca-se a Igreja do Santo, o centro religioso e artístico mais importante de Pádua.

PARTE III - Subíaco, Pompeia, S. Giovanni, Ancona, Croácia

Depois de 3 dias em Roma, partimos rumo ao Subíaco, onde iríamos visitar o Mosteiro de S.Bento, e onde percebemos a fama da santidade de S.Bento que em Cristo, venceu momentos de tentação e desânimo.

De seguida: Pompeia! Uma cidade bastante acolhedora, muito limpa e organizada (ironia, claro!)... Visitámos as ruínas, vimos ao longe o querido Vesúvio, e pouco mais...

Em S.Giovanni Rotondo, local onde viveu São Pio, recordámos este homem que doou inteiramente a sua vida ao Senhor. A força da santidade é muito viva naquele lugar. Ao contemplar o estado incorrupto do seu corpo, a emoção foi grande. Ao caminhar pela casa do padre Pio, pelos seus recintos de oração, pelos seus pertences, pela sua sela, o meu coração parecia que ia sufocar. Era tão grande o poder de Deus que eu sentia naquele lugar.

No dia 28 de Agosto embarcámos no porto de Ancona (Itália) que nos levaria até a cidade de Split, na Croácia, numa viagem de navio pelo mar Adriático com nove horas de duração.

PARTE II - Roma e Vaticano

Roma esperava por nós! Roma, a cidade eterna que respira a história do cristianismo. A lembrança de tantos mártires, o testemunho dos apóstolos, de tantos santos. A prova de que Deus manifesta a sua glória na vida daqueles apóstolos que deram a vida pela Igreja e pelo Evangelho Quando lá chegamos fomos visitar a Baílica de S. Pedro e o Vaticano. Foi uma confirmação para mim. A casa de Pedro, é um santuário à imponência e riqueza acumulada pela Igreja Católica durante séculos. È um lugar onde não me senti convidada… onde não senti a envolvência necessária para orar e meditar. As Basílicas de São João de Latrão, São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior são maravilhosa, tal como as Catacumbas, as Escavações Subterrâneas, o Coliseu, a Fonte de Trevi e tudo o que a cidade nos oferece. Tivemos a possibilidade de estar pertinho do Papa e assistir a uma das suas catequeses no Castelo Gandolf, a sua residência de férias, onde o Santo Padre desejou que Deus nos ajudasse na nossa peregrinação aos lugares santos.

PARTE I - Lourdes, Florença e Assis

No passado dia 19 de Agosto um grupo de 25 jovens iniciou a sua peregrinação rumo a diferentes lugares santos.

Chegámos a Lourdes no segundo dia de viagem, onde como Bernadette também nós experimentámos um encontro com Nossa Senhora, com a Mãe que sempre manifesta o seu profundo amor para connosco.

No quarto dia visitámos Florença, famosa pela sua herança artística, onde salientamos a Catedral, e todos os monumentos que transbordam de arte.

Catedral

Chegámos a Assis pela noite, o sítio que eu tanto ansiava, e onde gostaria de ter permanecido mais tempo para que os lugares visitados não passassem apressadamente sob os meus olhos mas pudessem ser admirados nos seus detalhes mais escondidos, oferecendo-me uma possibilidade maior de entrar no espírito desta cidade que requer principalmente contemplação. Na noite da chegada a Assis fomos surpreendidos pela possibilidade de participar no fim da procissão das velas na Igreja de Santa Maria dos Anjos, e de permanecer junto à Porciúncula, uma capela berço do espírito franciscano, lugar predilecto de S. Francisco de Assis e um dos símbolos, talvez o mais importante da religiosidade de Assis. Desde a Basílica de Santa Clara, à Basílica de S. Francisco de Assis, passando pela Igreja de S. Damião, eu sentia o coração cheio, renovado, capaz de amar a todos e a todas as coisas… Sentia uma paz inquieta enorme!

Porciúncula

Basílica S.Francisco de Assis