Era tão giro este poema saísse amanhã no exame de Português :D
"Eu Sou do Tamanho do que Vejo
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"
Heterónimo de Fernando Pessoa"
4 comentários:
Que corra bem, Rita Libório!
Pois é! Depois de conhecer a Moçfanêra ficaste fascinada! Qual Lisboa =P.
Esse poema vai saír no Exame Nacional de Português para o ano!
EhEh! (:
Não Diana!
Este poema vai sair hoje à tarde :P
Obrigada!
Beijinhosss
Afinal não saiu! xD
Como correu?
Beijinhos'
Correu bem, Ana!
Está feito, e bem feito :D
Tadinho do Fernando Pessoa. Não lhe foi dado protagonismo nenhum :(
E tu? Que achaste?
Bjs
Postar um comentário