terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"A experiência das situações-limite no doente oncológico: Testemunhos"

No passado dia 18 de Fevereiro, pelas 15h30..
Cheguei ao Teatro-Cine, com a expectativa de que este colóquio fosse algo realmente "grande". Tudo o indicava. O tema, o cartaz publicitário, as citações, e as pessoas envolvidas na sua realização! A verdade é que superou, em muito, a minha ideia de "grande"...

"Nascer é desde logo morrer um pouco, e sempre foi a única certeza do homem", no entanto, a morte continua e continuará a ser uma ameaça ao sentimento de omnipotência do homem.
Penso que na nossa sociedade, ainda se cura muito, e cuida-se pouco... A morte é vista como um momento solitário e demasiado triste para ser lembrado. Isto porque, muitas vezes é encurralada nos hospitais/insituições onde o doente morre sozinho num quarto isolado. Não há ninguém que partilhe o medo, a angústia, o sofrimento, ou quem sabe a alegria, e a paz de quem parte.
E depois, porque numa sociedade utilitarista, acho que ainda não compreendemos que o valor de uma pessoa não depende da sua utilidade, mas de se sentir necessário. Alguém que não se sente necessário, dificilmente encontra sentido na sua vida.

Ora, "de onde nasce toda a procura de sentido e de verdade?"; "Que verdade procuramos?", questionou-nos a Prof. Luísa Nogueira.
Albert Camus não oferece a chave, apenas acrescenta.. "Só uma coisa interessa: Saber se a vida vale a pena ser vivida, se tem sentido."

Queria destacar algo que me marcou nas palavras da professora Cristina Grácio, doente oncológica.
O seu pedido genuíno: "Deixa-me viver, nem que seja debaixo da ponte, mas deixa-me viver!"
Acho que este pedido encerra uma "inteligência" e uma força inimaginável para poder recuperar. Aqui, o supérfluo e o fútil não fazem sentido! Alguém que profere estas palavras, relembra o que é de facto importante na Vida! E por isto, associo o IPO à Vida!
Ali, onde tantas lágrimas correm, onde tantos conhecem o sofrimentos, onde muitos questionam o sentido da Vida.. ali, onde se partilham mágoas e alegrias, desalentos e esperanças ou simplesmente silêncios.. ali, onde tantos dão um pouco de si e do seu tempo a quem precisa, um olhar, um gesto ou um sorriso têm um valor incomensurável...
A dádiva é mútua, e todos recebem muito mais do que dão!
Ali, há Alegria! Porque habita a Verdade... onde há caridade e amor!
E agora, a Prof. Cristina Grácio, já não pergunta: "Porquê eu?!", mas sim: "Para quê eu?!"
E reconhece-se diferente... Hoje, afirma:
* Sou muito feliz com muito menos.
* Aprendi a viver um momento de cada vez.
* Amo-me tanto como aos outros (o nascer do Sol é tão bom, tal como ter os outros).
* Acordar e ver a luz do Sol passou a ser um dos meus maiores prazeres.
* Acredito no Impossível.
* A esperança é a minha melhor amiga.
Admiro-a, tal como a todos os outros que não se deixam vencer pelo sofrimento nem pela dor que os rodeia, mas que são capazes de olhar mais além... e ver o rosto misericordioso e compassivo de Deus no meio do sofrimento.
Porque quando questionamos: "Onde está Deus?", talvez devessemos antes questionar: "Onde deveria estar eu?"

Um agradecimento sincero a todas as pessoas envolvidas, sobretudo ao Grupo de Disciplinar de Filosofia.
Este colóquio não me ensinou a fazer cálculos matemáticos, nem a compreender processos químicos, mas mais importante ainda, ajudou-me a compreender melhor o mundo que me rodeia, e a tomar uma atitude crítica e solidária em relação às respostas ou soluções que vão sendo apresentadas para os problemas da sociedade, com vista a poderem ser melhoradas, no fundo, com o objectivo de alcançarmos um mundo cada vez melhor para todos! Está é a missão da escola, ser a “maternidade” da esperança. Na descrença e no desânimo não se formam homens e mulheres confiantes e dispostos a levar por diante a missão de fazer a sua vida pessoal, a comunidade local e o seu país, avançarem.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

4ªf CINZAS

Jesus disse: «Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o que se passa em segredo, há-de recompensar-te.»
Mt 6,1-6


Quaresma. Ouvir Deus dizer: “Estou à porta e bato”. Quaresma. Inaugurar caminhos no conhecido e no comum. Escutar o Reino a crescer. Dividir a vida, porque só assim ela se multiplica. Quaresma. Confiar. Unir. 70X7. Aceitar. Cruz e Ressurreição. Olhar para longe. Ir ao encontro dos últimos. Escrever: “nenhum coração é uma ilha”. Quaresma. Escutar mais uma vez. Ter tempo para o outro. Apagar solidões e medos. Fixar-se no extraordinário convite para partilhar o Pão e o Vinho. Começar a conversa difícil com um sorriso. Quaresma. Perdoar. Repartir. Respeitar o ponto de vista do outro. Contar uma história. Enxugar uma lágrima. Encorajar. Quaresma. Celebrar tudo num gesto. Descobrir: a Páscoa é também um modo de ser. De viver. Recordar. Esquecer. Construir. Viver cada dia, este dia como se a vida inteira o tivéssemos esperado. Quaresma. E a Páscoa tão perto.
Pe. José Tolentino Mendonça

"A alegria sem ressaca... Será possível?"

Este foi um Carnaval capaz de tornar alguns corações mais pobres e desprendidos...
Este foi um Carnaval que nos ajudou a ter entre nós os mesmos sentimentos de Jesus...
Este foi um Carnaval capaz de deixar uma alegria, que no meio do choro, perdura...
Este foi um Carnaval que nos ensinou a sair de nós para o Pai, e de nós para os irmãos...
Este foi um Carnaval capaz de contagiar vidas pessoais, familiares e comunidades inteiras.
Porque este, foi um Carnaval sem máscaras..

Este foi um Carnaval de acolhimento...
Este foi um Carnaval de oração, meditação e partilha...
Este foi um Carnaval em que cerca de 6000 jovens desfilaram em busca das Fontes da Alegria...
Este foi um Carnaval em que cerca de 900 famílias abriram as portas da sua casa e do seu coração, confiando em rostos desconhecidos e criando laços de comunhão...


E agora, já em casa, quando me perguntam o que mais me marcou...
Foi o AR! Foi o AR que mais me marcou... foi o facto de Jesus me ter convidado a respirá-Lo, e de eu me ter entregue. Porque: "Não tenho ouro nem prata, mas dou-Te tudo o que tenho!"
Tocou-me o "testemunho do Haiti" do Bento e da Carmo!
* "O que nós podemos pedir a Deus é amor e reencontro.. Estamos sempre a adiar a felicidade... Eu queria ser como a colega que mexia os braços e conduzia, ela queria ser como o outro que andava. o que andava não queria ter dores no joelho. Aquele que não tem dores, quer ter uma casa maior, um carro melhor..!" (Bento, um tetraplégico que transborda a alegria de viver)
* "A nossa Vida é um mistério! Vivemos num tempo centrado na explicação das coisas, e não na contemplação!" (Pe. Nuno)
* "Sabes mãe, eu posso ver o Céu, tu só podes ver as nuvens!" (Catarina, de 7 anos, disse isto à mãe 3 dias antes de falecer)
* "Dar é facil, receber é dificil. É mais fácil darmo-nos, do que recebermos certas pessoas na nossa vida."
* A experiência do Haiti é a experiência da vulnerabilidade de cada um.
* Deus está no Bom Samaritano, ou estará mais ainda no homem abandonado no meio do caminho?
* "Deus está aqui, no bostik que sobrou.. porque cada um de vocês pensou no outro! É aqui que está Deus, no pensar a partir do outro, no viver a partir do outro, e não de si mesmo!"
* "Nunca será possível de explicar... O mistério não se explica, vive-se e contempla-se, faz-se silêncio, dá-se, acolhe-se."
* A Cruz de Cristo diz-nos que o momento da Cruz é o momento culminante na vida dos homens.
* É nesta fragilidade exposta de forma tão brutal que se encontra a essência de Deus.
* "Senhor, onde estás? As paredes desta casa gritam o Teu nome!"
* "Um Deus que mesmo na Glória da Ressurreição, ressuscita com chagas... Um Deus com feridas.
* "Creio que o mais egoísta dos homens é aquele que recusa dar aos outros a sua fragilidade e as suas limitações. Quem recusa aos outros a sua pequenez, comete um dos mais infelizes gestos de prepotência. E porque aí se rejeita, aos outros não poderá dar senão o sofrimento da perda. Querendo-se sem falha, será o mais incompleto de todos os seres." (Daniel Faria, 1993)
* "Quando perguntamos "Onde está Deus?", deveríamos perguntar: "Onde deveria estar eu?"
* "Não acredito que cada um tenha o seu lugar.. acredito que cada um é um lugar para os outros!"
* "O valor da pessoa não depende da sua utilidade, mas de se sentir necessário!"

E neste Carnaval...
* Gostei dos Workshops.
* Conheci o CREU.
* Vivi a Reconciliação como nunca... Falei, escutei: "A única resposta é SIM"; Recebi a melhor proposta de penitência!
* Descobri sinais de esperança em lugares e pessoas inimagináveis (FMHSJ, UHSA, CSC...).
* Aprendi Taichi!
* Estive com pessoas muito queridas na família. Duas delas foram o primo de 3 meses e a bisavó de 95 anos. * Tive tempo para parar, escutá-Lo, barafustar...
* E claro, também tive medo...porque há coisas que só na noite conseguimos descobrir... enquanto o dia corre e pulamos, não descobrimos!
* Vivi de novo a espiritualidade de Taizé, que abre ao silêncio, convida a sentar, a afinar o ouvido para a escuta e a voz para o canto. Contudo, convém ter alguma prudência, de modo a que não seja uma experiência intensa mas fugaz.


* A oração comunitária na última noite, no Estádio do Dragão...
A LUZ! Toca-me sempre muito ver a igreja iluminada com inúmeras pequenas luzinhas. O Irmão Alois falou da chama como símbolo de paz e de amizade, mas também de simplicidade.. Como símbolo da Ressurreição!
Esta chama vai iluminar a continuação da nossa própria peregrinação da confiança, sempre com um cântico em mente: «A alma que anda no amor, nem cansa nem se cansa». O desafio lançado foi o de vivermos o amor de Cristo ressuscitado e partilhá-lo.

Nesta Peregrinação de Confiança, tocaram-me muito algumas VIDAS... com carismas diferentes, mas tão iguais:
* A Dona Carmen, pelo seu testemunho de hospitalidade e simplicidade, sinais do Evangelho... Pela forma como nos abriu as portas do seu coração, e partilhou connosco da sua vida...
* A Ana, a quem deixei a minha velinha da noite de oração... e que me deu um testemunho de fé e amor inabaláveis! Estará sempre presente nas minhas orações, assim como o Nuno, e os três pequenos tão lindos.
* O Pe. Luis Miranda, pelo atrevimento e pela bondade.
* A Irmã Cristina, pelo testemunho de uma vida autêntica ao serviço do Amor.

E tantos outros, que me deram esperança para a
profundar a confiança em Deus e transmiti-la à minha volta, tornar-me missionária do Evangelho na minha vida quotidiana...

Este Carnaval mostrou-me que quando a alma está cheia de amor, quando vive para amar, a coragem renova-se!

E então, vou continuar a minha caminhada à procura de Deus... sem me cansar!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Parabéns a uma Vida que não passa!


Nasceu em Santarém a 12 de Fevereiro de 1877. A sua firmeza na fé e empenhamento apostólico impressionavam aqueles que com ela conviviam.
Resposta: Nós vos louvamos Senhor.

Apenas com 14 anos assumiu, a pedido do Cardeal D. José Neto, a missão de incrementar uma obra social para crianças pobres e abandonadas, situada no Convento das Capuchas, em Santarém. A sua grande paixão dizia ela: “ é atrair todas as almas ao coração do meu Jesus”
Resposta: Nós vos louvamos Senhor.

Luiza Andaluz desejava levar uma vida contemplativa e pensava entrar no Carmelo. Mas um dia sentiu vivamente que Deus a chamava a fundar uma Congregação Religiosa, as Servas de Nossa Senhora de Fátima. Dinamizada pelo mistério de Deus, Luiza Andaluz, vive e torna participantes desta graça carismática todas e cada uma das irmãs da sua Congregação.
Resposta: Nós vos louvamos Senhor.

Essencialmente apostólico-pastoral, com dimensão contemplativa na acção, a Congregação é chamada a participar no mistério de Cristo Sacerdote, pela resposta apostólica às exigências dos novos tempos, com profundo sentido de comunhão com a hierarquia da Igreja, quer trabalhar por Deus e pelos homens, em perfeita união com os seus pastores.
Resposta: Nós vos louvamos Senhor.

Luiza Andaluz faleceu em Lisboa a 20 de Agosto de 1973, tendo deixado 30 comunidades em Portugal e Moçambique.
Actualmente as irmãs trabalham em Portugal, Moçambique, Angola, Bélgica, Luxemburgo, Brasil e Guiné.
Resposta: Nós vos louvamos Senhor.

Por esta Serva de Deus, louvemos e agradeçamos ao nosso Pai, cuja santa vontade ela sempre procurou cumprir.
Resposta: Nós vos louvamos Senhor.

Parabéns!!!

Carnavais de descrença e desânimo

No Colégio Sagrado Coração de Maria:
"PEGADAS DE ESPERANÇA
Se uma escola não for um local onde se respira esperança e confiança, quer no trabalho realizado, quer no potencial humano que ali se desenvolve, então, com toda a certeza que não está a realizar plenamente a sua função.
A instituição escola deve ser, à semelhança da família, a “maternidade” da esperança. Na descrença e no desânimo não se formam homens e mulheres confiantes e dispostos a levar por diante a missão de fazer a sua vida pessoal, a comunidade local e o seu país, avançarem.

Qualquer educador (professor, pessoal auxiliar, pai, mãe...) sabe a imensa importância que uma palavra de confiança pode ter na motivação, sucesso e empenho de uma criança ou de um jovem.

Neste ano lectivo, fiel à sua missão de educar de uma forma integral, o Colégio escolheu como tema do ano: Pegadas de Esperança. Mais do que um slogan ou um chavão, o tema do ano pretende ser o mote e o pontapé de saída para inúmeras acções e momentos de reflexão e partilha, que ajudem todos ( pais, professores, irmãs, pessoal auxiliar e sobretudo alunos), a focarem o seu olhar numa realidade especifica. As pegadas de esperança serão o caminho que os nossos pés fizerem ao longo deste ano e pelo resto da vida, pelo que este tema e este ano não nos levarão a uma meta de projectos concluídos ou acções realizadas... será antes o primeiro, segundo ou terceiro passo.

Neste tempos de descrença social, politica, económica, ecológica, religiosa... urge sermos escola com um olhar diferente! Um olhar capaz de olhar para além da descrença e capaz de mostrar as razões da nossa esperança.

Como cada coisa tem a sua cor
cada coração tem a esperança.
Havemos de somar projectos,
palmilhar destinos,
desafiar ocupações...

Mas a esperança é o segredo
que nos faz sair de nós
criar e recriar, crer!

Por causa da Esperança
o comum não se esvazia,
nem o inesperado nos trava;
o difícil é olhado com coragem
e o tempo feliz vivido com humildade.

A esperança é persistente,
não desarma.
Como o fogo debaixo da cinza
sempre resiste.

A esperança é actuante,
não cruza os braços.
Tem a paciência impaciente das sementes
que, em vez de lamentar
o escuro da terra
desatam a crescer.

A esperança é a palavra
que traz dentro a confiança.

Pe. José Tolentino Mendonça"


Se fosse no início, ainda poderia esperar que estas palavras fossem ditas pela minha escola... Hoje, depois de tanto respirar naquele local de carvavais, encontro tudo menos esperança e confiança...

E orgulhosos, gabam-se de que são os melhores, porque começam o Carnaval "mais cedo".. Eu cá, nem dou pelo seu começo... porque ele nunca chegou a acabar! É Carnaval o ano todo...

Só tenho pena das criancinhas...

“Eu quero poder alegrar o teu coração, hoje”

“Ainda que os montes sejam abaladas e tremam as colinas, meu amor por ti nunca mais será abalado e a minha aliança de paz nunca mais vacilará. Quem diz é o Senhor, que tanto Te amo.” Isaías 54, 10


Cada gesto pode ser um toque Teu!
(Véspera de uma partida, seja para onde for!)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

No coração...

Cabem sonhos e medos no mesmo coração..!
É o brilho nos olhos, que o coração sustenta...

Há momentos em que nos silenciamos.
Há momentos em que, depois de tantos sorrisos, entramos em casa e as lágrimas descem pelo rosto sem pedirem permissão.
Não é a história que queríamos ler, não é a história que queríamos ter.
Não é o ponto final da história da nossa vida.
É apenas e só um momento, um instante em que nos sentimos pequenos, embora não insignificantes.

É o breve instante entre duas sonoras gargalhadas.

Depois de tantos sorrisos, entramos em casa e as lágrimas descem pelo rosto sem pedirem permissão... Porque em casa comungamos do mesmo! Porque em casa não faz sentido esconder o que se sente. Porque em casa somos "um". E o "um" só forma um sorriso, se cada um do "um" sorrir...
Tenho o suficiente... para correr quando quiser, para ficar onde não quero, para sorrir entre lágrimas!
O motorista, a assistente, a senhora da lavandaria, a menina da ginástica, a senhora querida e o marido lindo, a avó, o tio, a enfermeira, o pai, a mãe, a menina do blog, a ms, a girassol, a Irmã...

"Escreveu alguém que, se nós homens, nos acostumássemos a sorrir com mais frequência e a ser mais simples, a humanidade sentia-se melhor e mais feliz. O sorriso é uma característica própria do homem... Sorrir sempre e a todos, porque todos esperam o nosso sorriso e todos precisam dele; aliás, somos os primeiros a precisar do nosso próprio sorriso para nos sentirmos melhores, mais optimistas, de coração mais bondoso. Sorrir à criança irrequieta e incómoda, sorrir ao idoso solitário epesado, sorrir ao amigo importuno, sorrir ao vizinho enfadonho, sorrir ao carteiro, ao hortaliceiro, ao padeiro... sorrir a todos, para os tornar a todos melhores e sermos nós próprios melhores." 18 Dezembro (cinco minutos de Deus)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Today...

... vi-me sem saber o que fazer, o que escolher, que rumo tomar! Dizer sim ou não?! Teria de arriscar! Vamos sempre a tempo, e acabei por partir, confiando..!
... faltei às aulas (duas delas, véspera de teste!);
... fui ao hospital;
... fui ao lar;
... o mano faz anos;

... cheguei a casa há pouco!

Hoje, as palavras são poucas.
As palavras são poucas, porque as imagens, sentimentos e emoções não cabem nelas...
As palavras são poucas, porque as lágrimas não deixam mais...
As palavras são poucas, porque ficaram algures nos quilómetros percorridos...
As palavras são poucas, porque adormeceram contigo...
As palavras são poucas, porque há vida sem elas, e hoje só quero viver...
As palavras são poucas, porque todas as palavras são poucas!